Amo teus olhos de outrora,
Teus cabelos quando eram longos.
Amo todas as tuas alegrias já sorridas.
Amo um tempo que eu não existia para ti;
Ah..., e como amo as recordações de momentos teus,
Que contigo não vivi!
Amo um passado, mas não o meu.
Amo demasiadamente as conquistas primeiras,
Em que nos esforçamos até o ridículo
Para impressionar quem
definitivamente não liga.
Talvez amo tanto este passado,
Devido a minha incapacidade de construir um futuro.
Mas que importa?
Sei mesmo é que odeio
um passado meu,
que se te conhecesse,
que se te conhecesse,
Ao certo amaria...
Definitivamente o tempo devia ser um eterno regresso,
Em que pudéssemos viver e reviver o tempo todo.
Uma coisa é certa: menos erros existiriam.
Poderíamos sempre viver aquele amor do passado,
Em um tempo sempre presente.
E o mais vantajoso:
as lembranças não existiriam;
Logo, viveríamos.