Oh! Veio-me à saudade
das rimas,
Das lindas palavras jogadas fora,
Das finas risadas fogosas,
E das rosas que o “hoje” encobre.
Uma saudade das prosas,
Da inocência do desconhecer,
Daquele doce prazer,
Das incertezas de outrora.
Revi as doces curvas dos teus olhos,
Naquela reta despretensiosa,
E apesar da saudade, Hoje,
Meus olhos sem curvas não choram.
Veio-me uma saudade das linhas,
Essas mesmas que hoje gasto,
Na esperança que teus passos
Corram como de uma menina,
Para as curvas de uma esquina,
Daquele amor acabado.
Ocorreu-me, de sopapo uma saudade,
Ainda bem!
Pois sei que,
Tudo que vale apena pra gente,
Acontece de repente...
S.I