quarta-feira, 21 de maio de 2014

Típico das ilusões


Como notas, não tenho muitas escolhas.
Aquelas gotas! Ultimas gotas, se esgotaram...
Não me tornei vazio, pelo o contrário,
Enchi-me ao ponto de desistir.
Quem dera estivesse vazio;
Sempre há no vazio espaço para tantas coisas,
E me encontro calejado, sem espaços.

Deixaste o tempo cicatrizar...,
Agora é preciso  suportar a dor de não me ver ferido.  
Mas nunca fora eu!
Apenas vivo de ilusões certo tempo;
Depois; de realidade..., de realidade!
E como notas,  nunca houve...
A vida deve ser um eterno “acontecer”
Se soubesse disso, tudo seria diferente.

Mas não te preocupas!
 Já te eternizei tantas vezes,
Que serás pra sempre um passado eterno...
Serás pra sempre uma doce lembrança...

E não se preocupe em fingir.
Descobri que a maior prova do “importa-se,”
É o ato de tentar fingir qualquer coisa.  
Só quando muito nos importamos é que fingimos...
Eu fingi tantas vezes, não mais do que fui verdadeiro,
Mas fingi...

Estas palavras, ainda que pobres,
Demonstram que ainda me importo,
Mas é muito pouco mesmo.   
Não as desperdice lendo com  lágrimas.
Lágrimas nunca curaram solidão,
No máximo,  molham travesseiros, e só.

Sorria!  
O que nunca existiu não pode desaparecer...
E é típico das ilusões, com o devido tempo,  
Nem percebermos que elas existiram...
Guarde os risos!
 Não os meus ou o seus,
Os que sorrimos juntos...
                                                 Eles encheram corações!                                         S.I