segunda-feira, 26 de novembro de 2012

POETA DE MERDA





Ora! Poeta de poucas palavras,
Que tanto diz e quase nada fala.
Ora!Senhor de pouco talento,
De inspiração nos abstratos ventos,
Serás tu grande? Ou como tuas palavras, nada.

Ora! Escritor de meia tigela.
Tuas letras não encherão vielas,
Dirá o coração vazio de um mundo,
Tuas linhas vazias, trovador vagabundo,
Não reflete sequer tuas próprias mazelas.
Ora! Caro poeta das rimas pobres.
Pensador sem estilo algum, dirá nobre.
Ora! Ser humano comum, pouco mereces.
Serás sempre do tamanho que teu talento remete. 



Sabe o que é a arte? É tudo. Até porcarias sem sentido algum. Basta que alguns loucos, encontrem sentidos abstratos que nem sequer existiram no momento que foi criado.

SORTE DE FLOR
sorte da flor que dor sentes,
Dores concretas e não frequentes,
Flor que vives a luz do sol,
E se contenta em ser flor simplesmente.
 
Flor que vive entre tantas.
Flor que passam os dias e amam,
E lutam por dores concretas,
E não por sentidos desertos.

Sorte das flores concretas,
Que vivem como todas á seus objetivo,
Sorte das flores que são belas
Que exalam perfumes, sem rezas,
Flores de sorte! Serão flores em aquarelas.

Ó concreta flor de aquarela,
Entre tantas será só flor,
Até que finde a sorte. Ó flor amarela,
E sem esforço chegue a murchar, desaparece,
Sorte da flor, que sempre flor, se esquece!