segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TAMBÉM

TAMBÉM.

Basta um “também”, não é?
Um mísero “também”, nem precisa repetir.
Basta deixar fluir um consentimento qualquer.
Mais sincero também, depois de ir.
Não menos sincero a quem tem,
Um desejo de dizer que ama também.

Um “também” em vez de mentir.
Um mísero “também”, nada além.
Não custa dizer que quer bem.
Pouco!  Nem precisa ser tanto,
Que adianta gritar, chorar aos cantos.
As paredes rígidas, que nada respondem.

Um “também” em vez de fugir!
Um mísero "também", que custa?
Não adianta dizer abertamente que ama tanto,
Pra ninguém.
Melhor seria, um mísero “também”
Dito a quem ama também.

                                                           SAMUEL IVANI.

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