sábado, 17 de maio de 2014

Excêntrica vírgula


Oh!  Veio-me à saudade das rimas,
Das lindas palavras jogadas fora,
Das finas risadas fogosas,
E das rosas que o “hoje” encobre.  

Uma saudade das prosas,
Da inocência do desconhecer,
Daquele doce prazer,
Das incertezas de outrora.  

Revi as doces curvas dos teus olhos,
Naquela reta despretensiosa,
E apesar da saudade, Hoje,
Meus olhos sem curvas não choram.

Veio-me uma saudade das linhas,
Essas mesmas que hoje gasto,
Na esperança que teus passos
Corram como de uma menina,
Para as curvas de uma esquina,
Daquele amor acabado.

Ocorreu-me, de sopapo uma saudade,  
Ainda bem! 
Pois sei que, 
Tudo que vale apena pra gente,  
Acontece de repente...    

S.I 

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