quarta-feira, 25 de junho de 2014

Desvendei uma ilusão



Em meio aos meus amores, desvendei uma ilusão
É! Em meio aqueles meus amores platônicos
Aqueles não vividos,
Aqueles que eu não amei
E também aqueles que me amaram
Eu encontrei uma ilusão
Obviamente, disfarçada de amor.
E depois de encontrá-la, solitária,
Perdida em meio a meus amores
Que julgava verdadeiros.
Ao analisar, minha solitária ilusão,
Descobri que, todos..., todos os meus amores
Eram ilusões...
E eu, pobre coitado, vivia iludido.
Talvez um ou outro não fosse,
Mas conheci as ilusões e,
Perdi a capacidade  de identificá-los
Eu sei que há um amor eterno pra cada coração partido
Mas há, em contra partida, um bilhão de ilusões
Pra cada coração que ama...
Há o amor, pra queles que negam
Há,  inclusive, numa proporção maior
Do que pra queles que se entregam...

Mas ilusões, essas há em um número infinito...
Pra todos aqueles que amam, e muito além,
Pra queles que negam...
Sei que, ilusão ou não,
Pra mim, são todos verdadeiros... 
S. I