"Reverencias aquele cujo citas ideias alheias, e trata como um tolo aquele que tem ideias oriundas de suas próprias reflexões e observações, se esta, não vier acompanhada com uma citação de um grande autor." João da Bodega.
É como se o mundo não aceitasse ideias que nascem dos devaneios humanos tão comum, a menos que essa ideia tenha surgido a partir das ideias de outros. Me é inaceitável essa intelectualidade que precisa ser fomentada sempre com ideias alheias, é como se o primeiro homem tivesse a primeira ideia e, depois disso, ela fora evoluindo até essas vastas teorias que conhecemos. Ninguém mais tem a autonomia pra criar e se cria mesmo assim, tua teoria só será aceita depois da morte; talvez porque não possa tu mesmo, aperfeiçoá-la depois de morto, no entanto, cabe aos tolos tentar torná-la mais bela aos olhos dos sensatos incapazes de pensar. Trágico isso.
Pensava, anteriormente, que o fato de não ter lido livros na infância e adolescência tinha me feito perder muito tempo, pois poderia ter desenvolvido minha escrita muito além. No entanto, compreendi depois, com auxílio da leitura, que na verdade, se caso eu tivesse lido todo esse tempo, eu teria simplesmente perdido minha capacidade de pensar, pois me enchendo com pensamentos dos outros, eu não teria tempo nem disposição para desenvolver meus próprios pensamentos. Não teria desenvolvido minhas teorias, embora absurdas aos leigos.
É como se o mundo não aceitasse ideias que nascem dos devaneios humanos tão comum, a menos que essa ideia tenha surgido a partir das ideias de outros. Me é inaceitável essa intelectualidade que precisa ser fomentada sempre com ideias alheias, é como se o primeiro homem tivesse a primeira ideia e, depois disso, ela fora evoluindo até essas vastas teorias que conhecemos. Ninguém mais tem a autonomia pra criar e se cria mesmo assim, tua teoria só será aceita depois da morte; talvez porque não possa tu mesmo, aperfeiçoá-la depois de morto, no entanto, cabe aos tolos tentar torná-la mais bela aos olhos dos sensatos incapazes de pensar. Trágico isso.
Pensava, anteriormente, que o fato de não ter lido livros na infância e adolescência tinha me feito perder muito tempo, pois poderia ter desenvolvido minha escrita muito além. No entanto, compreendi depois, com auxílio da leitura, que na verdade, se caso eu tivesse lido todo esse tempo, eu teria simplesmente perdido minha capacidade de pensar, pois me enchendo com pensamentos dos outros, eu não teria tempo nem disposição para desenvolver meus próprios pensamentos. Não teria desenvolvido minhas teorias, embora absurdas aos leigos.
Sei que a
maioria de minha ideias, muitos já pensaram o mesmo. No entanto, essas teorias e
pensamentos, surgiram de minhas reflexões e observações do mundo. Portanto, são meus conhecimentos e não há quem
tire isso de mim. E quando me deparo com ideias que batem, quase em sua
totalidade, com minhas ideias próprias, eu fico feliz, pelo o fato de ter
pensado o mesmo. Isso só prova minha teoria que não mudamos desde a
racionalidade: essencialmente somos os mesmos. O meu único prejuízo fora na
questão gramatical, pois só realmente se aprende, lendo. Já no quesito
criatividade não tive grandes perdas, pois se tem uma coisa que eu sei fazer de
forma natural é pensar, ou seja, criatividade eu tenho de sobra. E quanto ao
estilo de minha escrita, eu não quero
ser influenciado, crio meu próprio estilo o tempo todo a cada palavra, e hão de
aceitá-lo tão naturalmente quanto escrevo.
Nunca me dei com a ideia de que
um indivíduo é considerado intelectual respeitado; quanto mais reproduzem ideias de outros autores, do que quando desenvolve ideias próprias. Hoje,
não se engrandece a capacidade de pensar, e sim, a capacidade de armazenar
conhecimento desenvolvido por outros. Estes pobres que se dizem inteligentes, ou
eruditos, sempre citando belas frases, autores famosos, coitados, não passam de
escória. Sãos estes comparados a meros dispositivos de armazenamento de dados; se
enchem de ideias dos outros porque não têm capacidade de pensarem por si
próprios.
Eu vou viver de minhas ideias, o
mundo há de ter que aceitá-las. São minhas ideias, oriunda de minhas reflexões,
portanto, são válidas e nelas deposito minha total credibilidade. Fodam-se
aqueles que se enchem de leituras; retém o maior número de informações possível
e sentem-se superiores, mas que, na verdade, tem na mente, apenas ideias
mastigadas por outros.
O mundo há de, no tempo certo, enaltecer a minha originalidade. Não vou
desistir delas; são dignas de notoriedade, pois foram geradas de minha
capacidade de parar pra pensar sobre o mundo a minha volta.
SAMUEL IVANI
O livro
A arte de escrever de SCHOPENHAUER só evidenciou meus pensamentos, apesar das contradições
que fazer essa citação me confere.
[...] Assim, todo pensador
autêntico se assemelha a um monarca: ele atua diretamente e não reconhece
ninguém acima de si. Seus juízos, como as decisões de um monarca, são
provenientes de seu poder supremo e não contêm qualquer mediação. Pois, assim
como o monarca não aceita ordens, ele não aceita nenhuma autoridade, de modo
que só é válido o que ele mesmo comprovou. Em contrapartida, as mentes
vulgares, emaranhadas em todo tipo de opiniões válidas, autoridades e preconceitos,
são como o povo que obedece calado às leis e às ordens.