terça-feira, 30 de setembro de 2014

Quando a gente se encontra







Quem eu sou? Talvez eu devesse ser demasiadamente humano, mas penso que se eu decidir ser quem eu sou eu seja crucificado. Bem. Eu poderia ser um indivíduo alienado que esconde seus defeitos desesperadamente. Poderia  tentar, a todo custo,  ser sociável, ser agradável, porém isso me custaria deixar de ser eu.   Devia esconder, assim como todos, os meus preconceitos e fingir que todas  as pessoas são agradáveis companhias, que não rotulo alguém à primeira vista, assim como todo mundo,  e, portanto, ser hipócrita o suficiente para fingir que isso não é natural dos seres humanos. 
Eu devia ser humano o suficiente pra ir contra a ordem que rege a vida e não almejar o que todos um dia já desejaram e, passar a  viver no mundo que há em minha mente, só sonhando; afinal ele é tão vasto, tão mais agradável que a realidade. 

Para onde eu devo ir? Talvez devesse ir de encontro aquela estrada escura cheia de flores que um dia sonhei caminhar com alguém, pois ela se encontra em minha mente, intacta. O tempo deteriora algumas coisas, mas apenas aquelas que vão se tornando menos importantes ao ponto de não  valer mais apena gastar tempo sonhando.  Há tantas coisas pelo que vale apena sonhar. 

Eu deveria, sem sombra de dúvida, fingir que não aprendo a gostar de todas as músicas, poesia, livros, que as pessoas que julgo essenciais gostam; pois preciso provar que tenho uma personalidade formada sempre e que, não sou influenciado pelo os outros e, portanto, mais uma vez, ser um hipócrita desprezível. 
Pelo que, eu talvez devesse largar tudo e morar em baixo de uma árvore, como um louco, a fim de sofrer apoteose e me tornar um mito de alguma aldeia distante em que ainda resguarda uma identidade não deturpada pelo o ato de pensar constante, tão inerente a poucos homens modernos.  

Bem. Eu poderia ter fé, algo que é tão humano,  e crer que estas palavras serão lidas por todos e então me utilizar de eufemismo para não ser reprovado. No entanto, sou cético e realista, e compreendo que a partir desta parte,  pouco importa o que eu escreva, pois apenas aqueles selecionados lerão. Sinta-se privilegiado se chegaste a essa linha de honra! Eu devia mesmo, era  deixar a barba e o cabelo crescer e sair em uma jornada sem destino a fim de me encontrar em um lago congelado de um deserto cheio de vida. Sendo que depois que não encontrasse nada parecido, chegaria à conclusão que sou um ninguém selvagem e, portanto, só havia gastado energia à toa.


Eu devia mesmo era compreender que a gente está sempre mudando com tudo; com as pessoas que surgem e se vão com o tempo, com as estações, com os sonhos que cansamos de sonhar, as músicas que ouvimos, com os livros que vamos lendo e com as pessoas que vamos aprendendo a amar e deixando  de amar também... Tudo isso é tão natural.  São tolos aqueles que pensam que a gente só ama de verdade uma vez. O fato de pessoas que acreditam nisso existirem, só prova que existem pessoas que não sabem amar.  Eu já amei de tantas formas uma única pessoa; já tive amor de saudade, amor de vontade, de tristeza, amor de falar pro mundo inteiro e, também de profundo silêncio, mas sempre querendo gritá-lo aos quatro ventos. Se existe uma verdade no mundo é que não existe amor de silêncio.   Mas já amei tantas pessoas da mesma forma também, e isso não me torna alguém desprezível, apenas humano, como tantos.   
Eu talvez devesse mesmo é aceitar que se eu fosse normal, deixaria de ser quase o todo de mim e que sem você deixo de ser eu.  

 Samuel Ivani 

domingo, 21 de setembro de 2014

Maldita arte de ser inútil





Voltei com as andorinhas

Existem momentos que sou histórias
Em outros, pura poesia...
Às vezes, sou cético.  
Mas na grande maioria,
Acredito em tudo que não era pra acreditar.

Sou falhas.
Em raros momentos, sou vida
Em todo o resto, reflexões
Pois são duas coisas quase sempre distintas.
Existem momentos que sou amores
Em outros, não menos raros, sou amores
Amores daquele tipo;
Incondicional, correspondido, platônico
Amo até o fato de odiar certas coisas.

Amores! Como de todo mundo
Se bem que eu cansei de amar tanto
Ta na hora de aporrinhar alguém
Irritar, demonstrar que não  sou um fraco,
Daqueles que todos pisam.

Chega de ser otário.
Ta na hora de ser um pouco menos agradável, 
De descarrilar a ordem
E ser notado.

Enquanto o mundo vive
eu tento ser menos otário, 
porém, me parece que é um fato inevitável.

sábado, 20 de setembro de 2014

A ignorância é um bem de todos



Carrego a verdade absoluta 


Descendo de uma raça antiga, sem alma, cheio de dor e detentora da verdade absoluta. Porém, meu calcanhar lateja, pois desço todo dia às onze da noite num beco escuro e, tenho que caminhar sobre pedras, sobre o meu medo infantil do escuro, e isso, machuca-me os pés e tira-me a calma.  

E dia após dia, incansavelmente, sigo a mesma rotina, isso, se quero ter um futuro aos olhos desse mundo hipócrita. E ainda tenho que suportar as notícias que me são inseridas, a força, dizendo-me que uma parcela de pessoas cujas são minoria na sociedade, protestam buscando uma “tal de igualdade”, e sentindo-se especiais,  necessariamente, precisam ser elevadas ao topo do mundo sem a necessidade de se esforçarem como a maioria, ainda que estejam cientes que vivemos um mundo competitivo e cruel. Isso é ultrajante! Ora, se queres vencer na vida e almejas igualdade, lute. Caso não tenha talento, conforme-se com a mediocridade. É uma equação muito simples: sem talento, com um pouco de esforço, se chega até o rio, sente o quão refrescante seria mergulhar, porém, jamais mergulha, pois coitado, não sabe nadar. Mas também, se todos tivessem talento, ninguém se sobressairia aos demais, assim, seriamos todos medíocres. 

O quão eu agradeço o fato da condição natural do homem ser a ignorância, pois na pior das hipóteses, posso me vangloriar que sou um ignorante medíocre como tantos e, mesmo assim, compreendo a vida muito além da maioria que vivem com os pés no céu, no inferno ou em contos de fadas, tanto faz, buscando a verdade no espírito santo, enquanto ela se encontra no palpável, bem a frente de nossos olhos.

Eu, como detentor da verdade absoluta, sou muito intenso, mas como sou ninguém, me foi tirado o direito de sê-lo. Portanto, tenho que lutar uma guerra que não é minha e que me rouba todas as forças e o direito de ser feliz. 
O que eu queria mesmo era me debruçar na leitura e escrever para meu próprio contentamento feito um louco. Um louco solteirão que gasta todas as suas energias alimentando um rebanho de cabras incansavelmente que, no entanto, jamais as ordenha para apreciar o leite, ou abate uma ou outra para o desfrute da carne, pois lhe é agradável apenas o cuidado constante com aqueles animais cheios de vida. Porém, se caso uma de suas cabras se perde enquanto pasta nas montanhas, ele é capaz de se desfazer de todas as outras para recuperar aquela que se perdeu. Minha intensidade poderia ser traduzida nessas palavras. Vai entender...

Eu, como detentor da verdade absoluta, sou arrogante, pois me cansa a mediocridade; aquela incapacidade que as pessoas ao meu redor têm de discutir por mais de um segundo sobre assuntos inteligentes. Essas mentes pequenas que se acham as últimas bolachas do pacote, com suas vidas cheias de vida. Bem sei eu que reflexão e vida, são duas coisas bem antagônicas e que jamais caminham junto, mas não custa nada deixar de viver um pouco e parar pra pensar de vez em quando. No entanto, seria ser humano demais e ninguém suporta isso. 

Eu, como detentor da verdade absoluta, sinto-me sozinho, pois os homens nasceram para buscar viver nas nuvens, já que não aceitam o fato que o seu único objetivo é perpetuar a espécie e que de especial eles não têm nada. Deste modo, sinto-me um estranho, insuportável, afasto as pessoas como um Alien que caiu neste planeta e ninguém o compreende. 

Esse artigo vai provar que ninguém entende, pois toda humanidade é burra, não toda unanimidade, como diz Chaplin.  Mundo repleto de mentes pequenas. Trágico. 

"O sábio busca caminhar nas nuvens, pois lhe é agradável sair da realidade de vez em quando, mas isso não significa uma fuga, muito pelo o contrário, é uma forma de viver a realidade com graça. Já o tolo, debruça-se sobre o surreal o tornando real e, com isso,  passa a viver com medo da realidade que acreditou ou que lhe fora imposta por outros tolos." 

João da Bodega 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cansei de ser palhaço em um mundo de burros


Vou mudar a porcaria desse blog; agora vou escrever para meu próprio deleite e nada mais 

Esses malditos escritos postados aqui não atingem ninguém, nem mesmo as pessoas cujo me inspirei. Cansei dessas palavras sonoramente belas, que dizem o superficial sobre qualquer coisa que ninguém se interessa. A partir de agora, irei dizer àquelas verdades que ninguém admite; aqueles gritos engasgados que o mundo esconde embaixo de uma moral útil a não sei quem. Ninguém ler esse esterco de literatura que escrevo, portanto, esse maldito blog me servirá apenas de terapia, cujo apenas jogarei aquilo que sempre  quis dizer, sem nem um resquício de ética, de moral, tão pouco irei buscar agradar um ou outro, irei apenas dizer. Pouco me interessa as consequências, afinal ninguém ler, e também não sou ninguém; sou um tolete de merda boiando num lago sujo, em meio á tantos outros que exalam um odor fétido tanto quanto o meu. Nem mesmo sirvo de alimento aos vermes. 

Se ao menos eu fosse um grande pedaço de merda em um esgoto, que eventualmente, viesse cair no encanamento de um velho a beira da morte, e lá eu ficasse exalando meu cheiro insuportável até que ele cansasse de respirar e morresse asfixiado devido aquele ar denso.  Mas não antes de escrever uma crônica a respeito do quanto eu incomodava, e quantos poderiam também estar passando pelo mesmo problema e sem perceber. E por consequência, essa crônica, escrita por um velho a beira da morte, intitulada “A merda do Sr. Nicolau” ganhasse o mundo, pois havia sido escrita por alguém que já havia morrido cujo é a receita infalível para o sucesso. Sendo que devido essa crônica, construiriam uma estátua do velho na sua cidade,  e bem do lado, um grande cocô  de bronze, em que as pessoas, com o devido tempo, e a reprodução mundial do fato por uma cambada de pseudo-intelectuais, que  o enalteceriam ao máximo, visitariam a cidade para alisarem a estátua da merda como um gesto que traria sorte e saúde. 
Mas não, eu sou apenas um mísero pedaço de merda que não incomoda ninguém. 

Eu não agrado, nem incomodo.  Eu devia ser um grande verme parasita no intestino de um granfino gordo, que o mataria de comer tanto doce e tomar vinho do porto, e depois me espalharia pelo o mundo como uma peste que não mataria, mas incomodava bastante, até o ponto de o mundo me ver com respeito. Mas eu, coitado, nem mesmo perturbo alguém domingo de manhã. Portanto, como não sou ninguém, escrevo pra ninguém, então: foda-se o mundo! Escória que não compreende de vida.   

 Vou falar aos ouvidos podres do mundo, cansei de proferir flores e não receber retorno nem em espinhos. Chega!


Eu mesmo que assino esta porcaria. S.I 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Filosofando






Os conceitos humanos que regem a moral, surgiram independentemente de um ser sobrenatural que os ditou; os dez mandamentos fora apenas uma forma de consolidar aquilo que já existia na sociedade humana como uma forma de resolver os problemas de se viver em grupo nos primórdios da civilização, desde que deixamos de ser nômades, ou antes disso, com a convivência em bandos.  

"Sem Deus não há razões para ser moralista!"
"Não existindo Deus tudo é permitido" Dostoiévski 

Retrucando essas afirmações corretamente:  Ora, qualquer um tem consciência que para vivermos em sociedade precisamos de regras, sem elas nos excluímos do meio. A vida é totalmente dependente; dependemos das outras pessoas, tanto quanto dos recursos a nossa volta para que o ciclo da vida continue. A natureza é um ciclo cujo necessita da independência e cooperação inconsciente, ou não, dos seus elementos. As formigas possuem regras em sua sociedade, e não carregam consigo o castigo do livre arbítrio, necessitam delas porque simplesmente foi a melhor forma desenvolvida pra perpetuar a espécie de acordo com as condições do meio. 
A nossa sociedade não se diferencia nessa regra. 

Parábola: 

Um homem cuida de um rebanho de caprinos a fim de prover carne e leite para a sua prole sem ter que ir à caça, pois com esta estratégia, além de poupar energia, ele elimina as incertezas de uma caçada mal sucedida. Outro indivíduo, na calada da noite, furta algumas de suas cabras e vai usufruir da carne e do leite sem que tenha gasto tempo, tão pouco a mesma energia que o cuidador das cabras havia gasto. O cuidador, ou pastor, se sentiu no direito de proteger sua prole. Como seu rebanho era a garantia de perpetuação dos seus genes, já que provia alimento para ele e seus filhos, não teve escolhas, senão, agir. Ele então, esperou o gatuno voltar, ciente de que voltaria, pois fora para o ladrão uma caçada fácil e eis que ocorrera como ele havia previsto. Então o pastor indignado surrou o invasor gravemente o levando a morte. Com essa atitude, houve prejuízos para ambas as partes. 

Havendo maldade (selvageria) ou não no indivíduo que furtou as cabras, em um grupo, não é bom que outro indivíduo usurpe do esforço do próximo, pois sobreviver gasta energia, e consegui-la, nunca é uma tarefa fácil. E essa proteção da energia já gasta, gera desavenças e morte. Creio que dai surgiu o senso de justiça, ou algo parecido com isso. 

Temos o instinto natural de proteger a nossa vida e nossa prole, cada um da melhor forma, no entanto, com a necessidade de viver em grupos, em sociedade, era preciso regras, caso contrário, não seria possível a convivência, uns usufruindo das energias adquiridas por outros. Não vejo necessidade de uma divindade para que o conceito de moralidade, ou que as nossas regras do bom viver como conhecemos exista. Na bíblia, o que ocorrera fora que senhores de posses, a fim de proteger seus patrimônios, viram que seria vantajoso colocar o "não roubarás" nas pedras de Moisés e, o mesmo ocorreu com os demais mandamentos divinos. E mesmo, essas regras não eram conceitos novos, pois tudo surge de uma necessidade real, causada por um problema real, sendo assim, todas as regras do "bom viver" da bíblia já existiam há tempos nas mentes humanas como uma estratégia individual e, coletiva, de sobrevivência. Agora segui-las ou não, é outra história. 

Samuel Ivani 

Devemos gastar o tempo, não desperdiçá-lo


Ano após ano, venho acumulando ondas, velinhas assopradas e sonhos, e porque não dizer, um passado pouco glorioso, quase destituído de realizações. E o tempo, seguindo em frente sempre, independentemente de tudo. Deveria haver um mecanismo que rolasse as engrenagens do tempo apenas naqueles momentos em que estivéssemos vivendo intensamente. 

O tempo deveria correr apenas naqueles momentos em que estamos do lado das pessoas que amamos. Naqueles raros segundos que escancaramos sorrisos verdadeiros por motivos supérfluos. Naquela hora que nos pegamos sorrindo, do nada, ao nos darmos conta que pessoas especiais existem. Ou naqueles momentos em que estamos vendo as nossas batalhas renderem frutos. Mas não. Ele corre, e precisamos acompanhá-lo. Descobri que temos que correr atrás dos nossos sonhos exageradamente, com toda as nossas forças. Não dando certo, além de correr, temos que beliscá-los, puxar pelos os cabelos, irritá-los o suficiente, de modo que, com o tempo, eles passem a correr atrás da gente, ainda que sejam, irritados com a nossa insistência. O importante é quando eles chegarem perto de verdade, no momento certo, sabermos tratá-los com carinho, caso do contrário, eles nos devoram. Decidi que vou beliscar meus sonhos mais de perto. S.I 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Tudo é tão previsível nesses negócios de ser gente grande


De uns tempos pra cá sinto-me como se tivesse apeado das costas da imaginação em um lugar estranho e caminhado em círculos desde então. E nessa caminhada, cada passo que dou cansa-me um ano, cada decisão que tomo me distancia daquilo que penso não querer... É tudo tão óbvio, tão previsível.... 

São tantas obrigações, todas elas racionalmente corretas, que fico sem opções de fugir, de deixar pra lá e continuar de outro ponto. Ah, essa sensatez comum a todos me mordeu, contaminou-me, deixou-me assim, estranhamente normal e totalmente sem graça. 
E nesse novo mundo, há no máximo uma opção de escolha positiva e dezenas de escolhas que levam-me ao fracasso, que é sempre o mais óbvio. É, nesse mundo de gente grande, os dragões te derrubam, te devoram e são mais reais que a sorte, e os moinhos de vento, são só moinhos. Tudo é tão complicado. 

Já não esqueço mais aquelas pequenas iras como antigamente, tudo vai se acumulando como em uma bola de neve, e fico esperando uma avalanche a qualquer momento, e esta, com grandes chances de esmagar pessoas que não merecem.

Nessa agora, de ser estranhamente normal afasto-me sem perceber de pessoas importantes, pois tenho outros objetivos criados a partir da obrigação de "ser" que todos, inevitavelmente, carregam. Mas novas pessoas surgem desavisados que eu, coitado, não sou ninguém, e as chances que tinha de ser, ficaram na imaginação daquelas asas.  

Quem dera nessa terra da sensatez eu pudesse voar sem ser tarjado de louco, mas são tantas regras que supostamente garantem meu "bom viver" que depois que eu cai nessa estrada conhecida, qualquer gesto que já não fora reproduzido por outros ao longo da história, excluí-me do meio. Fato que é insuportável, segundo as regras. 

Nesse novo caminho já caminhado por tantos, uso e abuso da monotonia, e parece que ela é um produto não-perecível e viciante, que depois que nos acostumamos, tudo que é diferente dá trabalho, gasta energia, e o novo torna-se um sonho distante, daqueles pra um futuro que nunca chega, então paramos naquele vazio do tempo sempre igual. Mas não desejo voltar no tempo, não é sensato. Desejo viver como imaginei enquanto ainda voava, pois tudo que vivi, é diferente do que sonhava.
É, eu cheguei a essa consciência, e todos dirão: já não era sem tempo. Tudo é tão previsível... Samuel Ivani
O óbvio é a monotonia disfarçada