Vou mudar a porcaria desse blog; agora vou escrever para meu próprio deleite e nada mais
Esses malditos escritos
postados aqui não atingem ninguém, nem mesmo as pessoas cujo me inspirei. Cansei
dessas palavras sonoramente belas, que dizem o superficial sobre qualquer coisa
que ninguém se interessa. A partir de agora, irei dizer àquelas verdades que
ninguém admite; aqueles gritos engasgados que o mundo esconde embaixo de uma
moral útil a não sei quem. Ninguém ler esse esterco de literatura que escrevo,
portanto, esse maldito blog me servirá apenas de terapia, cujo apenas jogarei
aquilo que sempre quis dizer, sem nem um
resquício de ética, de moral, tão pouco irei buscar agradar um ou outro, irei
apenas dizer. Pouco me interessa as consequências, afinal ninguém ler, e também
não sou ninguém; sou um tolete de merda boiando num lago sujo, em meio á tantos
outros que exalam um odor fétido tanto quanto o meu. Nem mesmo sirvo de
alimento aos vermes.
Se ao menos eu fosse um grande pedaço de merda em um
esgoto, que eventualmente, viesse cair no encanamento de um velho a beira da
morte, e lá eu ficasse exalando meu cheiro insuportável até que ele cansasse de
respirar e morresse asfixiado devido aquele ar denso. Mas não antes de escrever uma crônica a
respeito do quanto eu incomodava, e quantos poderiam também estar passando pelo
mesmo problema e sem perceber. E por consequência, essa crônica, escrita por um
velho a beira da morte, intitulada “A
merda do Sr. Nicolau” ganhasse o mundo, pois havia sido escrita por alguém
que já havia morrido cujo é a receita infalível para o sucesso. Sendo que devido
essa crônica, construiriam uma estátua do velho na sua cidade, e bem do lado, um grande cocô
de bronze, em que as pessoas, com o devido tempo, e a reprodução mundial do
fato por uma cambada de pseudo-intelectuais, que o enalteceriam ao máximo, visitariam a cidade para alisarem a estátua da merda como um gesto que traria
sorte e saúde.
Mas não, eu sou apenas um mísero pedaço de merda que não incomoda ninguém.
Mas não, eu sou apenas um mísero pedaço de merda que não incomoda ninguém.
Eu não agrado, nem incomodo. Eu
devia ser um grande verme parasita no intestino de um granfino gordo, que o
mataria de comer tanto doce e tomar vinho do porto, e depois me espalharia pelo
o mundo como uma peste que não mataria, mas incomodava bastante, até o ponto de o
mundo me ver com respeito. Mas eu, coitado, nem mesmo perturbo alguém domingo
de manhã. Portanto, como não sou ninguém, escrevo pra ninguém, então: foda-se o
mundo! Escória que não compreende de vida.
Vou falar aos ouvidos podres do mundo, cansei de proferir flores e não receber retorno nem em espinhos. Chega!
Vou falar aos ouvidos podres do mundo, cansei de proferir flores e não receber retorno nem em espinhos. Chega!
Eu mesmo que assino
esta porcaria. S.I