quinta-feira, 11 de junho de 2015

Desculpas aos leitores



Desculpa leitor! Eu amo!
Maldita seja essa não indecisão que me assola!
Eu quero ver aquela moça de belo sorriso,
Eu queria ficar aqui, mas meu corpo quer ver aquele sorriso.
Eu queria chorar, pedir uma lágrima de esmola!
Mas me pego, sem querer, naquela rua.
Sempre fujo, pois se encontra aberta aquela porta.
O amor tirou-me a poesia!
Desculpa leitor, eu amo!
É preciso apenas viver esse amor!
Não há dor, não há mazelas, só amor!
Agora, vejo beleza apenas nesse sonho,
No fogo fátuo de um leve sono,
De um amor que é só meu e de mais ninguém.
Desculpa leitor, mas eu amo.
Poesia mesmo, apenas nasce das abdicações,
Daquilo que lhe é tirado de onde nunca foi preciso ter.
Eu,  se tenho sede,
Nos braços desse amor encontro de beber,
Eu tenho tudo, desculpa leitor.
Eu tenho tudo, pois amo.  

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